quarta-feira, 23 de maio de 2012

Enfim, cama!!!

Eu ainda estava em gestação, não me lembro exatamente em qual mês, mas já me preocupava com o berço em que meu bebê dormiria, então minha irmã Ana, a caçula das três filhas de meus pais, me presenteou com um bem simples mas aconchegante, e na época não me incomodava na alta qualidade, já que meu primeiro filho não pernoitou sequer um mês em seu berço; imaginava então que isso poderia ocorrer novamente com a Nicole.
E assim foi, coloquei minha bebê em seu berço logo na sua primeira noite em casa, mesmo obtendo críticas dizendo que deveria colocá-la em meu lado nos seus primeiros dias de vida, bati o pé afirmando que estava certa, e que ela acostumaria desde o início com seu cantinho! Não me enganei, logo ela tomou conta de seu espaço naturalmente!
Com o tempo, o berço que inicialmente era lugar de soninho, se transformou também em lugar de brincar, logo que despertava, ou quando o sono não vinha, não tinha jeito, começava a pular, chacoalhar e até chutar o coitado! Imagina o que aconteceu: lógico, o guerreiro não aguentou - quebrou!!
Tive que improvisar encostando o lado quebrado na parede até conseguir uma nova vítima!
Estava na dúvida de escolher comprar uma cama de solteiro ou uma mini cama, que em ambas deveria ter proteção, pois a Nicole ainda não saberia se posicionar direito durante a noite e poderia cair. Para quem tem marido como o meu, sabe a grande ajuda que recebemos com o dizer: você é quem sabe!!, mas a crítica de: esse berço não está perigoso? vem diariamente!! Humfff!!! que ódio! sabia que eu deveria fazer tudo sozinha!
Pesquisei na net, e achava camas nada interessantes, aquelas de madeira boa, que dura a vida inteira, parece não existir mais, e se haver alguma por aí, o preço é absurdo!!
Visitei algumas lojas e a vendedora me aconselhou a comprar uma cama de solteiro, pois a Nicole é grandona e logo não caberia mais, e quanto a proteção, existe umas grades que se coloca na lateral da cama e com apoio abaixo do colchão, então o peso da criança segura a mesma.
Lembrei de quando era criança, e que naquela época as camas eram boas, de madeira maciça e que saudades da qualidade dos móveis que eram feitos para a vida toda!! Êpa!! e a minha cama de criança? cadê? porque não usá-la? Deve estar meio velhinha, mas ainda muito forte; vou renová-la para minha filha e ela terá uma bela cama até casar!!!
Assim foi feito, logo pedia a cama para minha mãe, obtive grandes dicas de pintura pela net, e mãos à obra.
Em dois dias a cama estava pronta, o que era velhinho, com o verniz já riscadinho, virou uma cama branquinha e limpinha.
Acreditem se quiser, mas achei quem quisesse o guerreiro do berço!
Tirei umas fotos da cama antes da arte, mas não consigo achar!! Então só vou mostrar o depois!!!
Aqui está a cama e a grade de proteção!!
Estou planejando dar uma repaginada no quarto todo, desde pintar parede até mais um armário para guardar bonecas; e quando terminar, vou mostrar o quarto todo, do antes ao depois, e aguardo sugestões e opiniões!!
Ah!, estou começando pela cozinha, então até chegar no quarto da Nicole, vai demorar um pouquinho...

2 comentários:

  1. Sato, você não existe. Estou também nesse dilema, porque a Bia está grande e sei que o dia de dormir na cama está próximo. Por enquanto, ainda não sei o que fazer. Mas sua idéia foi altamente criativa! Além de ter o lado afetivo, ser sua cama, ainda tem o toque artesanal, vc que renovou, deu acabamento. Nossa! Que mãe hein Dona Satolina?

    Olhei bem prá cama e lembrei das que meu pai vendia na loja na década de 80. Eram em cerejeira, diziam que era prá vida toda mesmo!

    beijos, você é muito talentosa viu! :)

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    1. Cíntia, um dia você foi dormir em casa, na época da faculdade, e quando viu minha cama e a cômoda, você comentou que seu pai vendia uma igual!!
      A cômoda minha mãe ainda usa e a cama realmente é para a vida toda!!
      bjs estou com saudades!!

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